terça-feira, 6 de maio de 2014

ADVOGADO EDUARDO FIGUEREDO DE OLIVEIRA: DEMISSÃO DE EMPREGADO DOENTE É ILEGAL.

Dr. Eduardo, sou funcionário publico federal e na ressonância acusou que estou com tendinose no tendão glúteo interno e médio, doendo muito quando dirijo por muito tempo. Para chegar ao trabalho dirijo por duas horas na ida e duas na volta. Será que tenho direito de abrir um processo de remoção para trabalhar na mesma função mas perto de casa onde tem a possibilidade de ir de ônibus? Obrigado.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

1964 - A Verdade


 
Quero pedir que, se possível, vcs leiam até o final e compartilhem essa foto! obrigada a todos!

Amigos, companheiros, queridos! Faço aqui um breve relato do que passei nos últimos dias: Fui a manifestação contra a comemoração do Clube Militar como publiquei aqui no meu mural. Ao chegar lá encontrei Maria Cristina Martins e ficamos gritando palavras de ordem e constrangendo cada milico de pijama que chegava para aquele circo de horrores. Com alguns momentos de tensão, a manifestação estava pacífica. Depois que a tropa de choque do bope chegou a coisa ficou bastante tensa. Eles chegaram empurrando e armados até os dentes. Muitos deles estavam sem identificação. Os milicos começaram a sair da festa e o clima fechou de vez. Um rapaz que não conheço, mas depois soube de sua história - estava lá por ter perdido seus pais durantes a ditadiura civil-militar - começou a questionar um desses milicos reformados sobre o paradeiro dos seus entes queridos e o xingar de assassino e torturador. O militar deu um tapa na cara do rapaz que o agrediu de volta. Esse rapaz foi detido pela PM e na hora em que ele foi levado nós começamos a pressionar com palavras de ordem para que fosse solto. Resolvemos fechar a av. Rio Branco. Ficamos por uns minutos ali, cantando palavras de ordem como: “prendam os torturadores, soltem os lutadores” foi quando a tropa de choque começou a agir. Primeiro eles gritavam para que liberássemos a avenida. Depois tacaram spray de pimenta nos nossos rostos. Eu me protegi com as mãos, mas mesmo assim fiquei meio sem conseguir enxergar e com uma forte ardência nos olhos, nariz e boca. Quando consegui tirar as mãos do rosto vi a bomba de gás lacrimogênio vir em minha direção e foi uma fração de segundos, eu senti o impacto da bomba no meu peito e cai no chão, vi um pedaço da bomba e tentei pegar... perdi a consciência. Quando acordei estava no colo de um rapaz e Paulo Vitor estava ao meu lado. Pedi que ele avisasse alguém da minha família para que Arthur pudesse ser buscado na Escola. Esse rapaz que me tirou do meio da confusão pode ter salvo minha vida, nunca o vi, mas serei eternamente grata! Depois disso, fiquei muito atordoada, demorei para entender o que estava acontecendo porque havia se instaurado o terror da polícia sobre nós. Dei algumas entrevistas e tiraram muitas fotos de meus machucados. Vi um rapaz tomar choque daquela arma teaser e cair no chão, uma menina desmaiar por causa da fumaça e muito desespero, pessoas correndo, chorando.
Mas, eu precisava sair dalí, fazer alguma coisa com meus machucados, ir na polícia... Maria Cristina e meu pai Alvaro Frota, me ajudaram e a procurar alguém que conhecesse um advogado para me auxiliar na denúncia. Encontrei Roberta Martins e Carlos Latuff e eles me encaminharam para a delegacia onde o rapaz estava preso. Lá encontrei um grupo de manifestantes que aguardavam a soltura do rapaz e o advogado da comissão de direitos humanos da Alerj, Tomás. Depois de esperar por horas para ser atendida, o delegado se negou a me receber exigindo que eu fosse para um hospital, me cuidasse e voltasse no dia seguinte. Fui ao hospital e descobri que nada de sério havia acontecido e que os ferimentos da bomba além de doer muito iriam me acompanhar ainda por alguns meses.
No dia seguinte, voltei a delegacia, dessa vez acompanhada de Marcelo Santini e Tomás. Prestei meu depoimento e fui encaminhada ao IML. Fiz exame de corpo delito. Dentro da possibilidade entrarei com uma representação contra o comando da operação do ato e contra o Estado do Rio de Janeiro.
Estou ainda com muita dor e tenho evitado ficar on porque sentar está muito difícil para mim. Mesmo assim, quero fazer esse relato porque muitos de vocês ficaram preocupados, desejaram melhoras e eu quero mostrar o quanto estou agradecida! Mas, gostaria de agradecer principalmente à Maria Cristina, Frederico Guerra, Paulo Vitor, Alvaro Frota, Roberta Martins e André Fernandes por terem estado ao meu lado e me ajudado: queridos, muito obrigada e “tamujunto”. Agradecer sempre a minha mãe, Cleier que cuidou do meu filho Arthur enquanto eu estava lá.
De acordo com a lei, é permitido o uso desse tipo de arma que dispara bombas desde que seja disparada mirando o chão. O policial que me feriu mirou em mim e isso é ilegal. Essa é a matéria de que se trata a lesão corporal, essa é a tipificação do crime cometido.
Estávamos lutando contra a ditadura que existiu e que insiste em se mostrar presente em nossas vidas. Não fizemos nada de errado ao exigir punição aos sequestradores, torturadores e assassinos que cinicamente comemoravam seu governo de horror. O que aconteceu comigo e com outras pessoas, demonstra o quão poderosos esses senhores ainda são e como nossa luta ainda está muito longe de terminar.
Embora tenha nascido no ano da anistia e não tenha perdido nenhum ente querido na ditadura, no dia 29 de março eu senti em meu corpo a gravidade e a materialidade de tudo aquilo que havia estudado nos livros e ouvido nos relatos. A impunidade daqueles que mataram, torturaram, sequestraram só favorece àqueles que querem continuar sequestrando, torturando, matando.
Não podemos esquecer por nenhum instante, não podemos perdoar, não devemos recuar. Não tenho medo de continuar, não perdi a força de lutar. Ao contrário, tudo o que vivi só reforçou um lema que pra mim é cada dia mais atual: só a luta muda a vida.
Enquanto a comissão da verdade não começar a punir esses canalhas de pijama, enquanto houver um único desaparecido não pararemos! Vamos pra cima desses caras, sem medo da verdade!
#semmedodaverdade
— com Byron Prujansky, Bruno Machado, Roberta Martins, André Fernandes, Fred Guerra, Alvaro Frota, Paulo Victor Leite Lopes e Maria Cristina Martins.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

4ª Semana da Consciência Negra



sábado, 24 de novembro de 2012

CONVITE PLENÁRIA COMUNITÁRIA DE SANTA CRUZ E REGIÃO DA ZONA OESTE EM 01/12/2012

A Companhia Siderúrgica do Atlântico – TKCSA – está à venda. Você está sabendo?  Como vão ficar os trabalhadores? Como vão ficar os moradores do entorno da empresa que sofrem na pele a poluição que ela gera?
No último dia 26/10 mais uma “chuva de prata” produziu tremendos danos àquela comunidade da reta da João XXIII. A imprensa muito falou sobre o evento e mais uma vez a empresa foi multada e autoridades afirmaram que a siderúrgica corria o risco de ser “fechada”.  A direção da TKCSA mais uma vez não convenceu com as desculpas dadas a mais esse “acidente”.
 Você acha que as autoridades vão mesmo fechar a empresa que não cumpre a legislação brasileira desde que começou a ser instalada? Uma empresa que até hoje funciona sem licença para operar? Acredita que a empresa vai resolver o problema da poluição que gera permanentemente?
 Será que a TKCSA não poderia ser transformada em outra coisa que não uma siderúrgica? Passar de um polo industrial para um polo de conhecimento e tecnologia, por exemplo? Sem que os trabalhadores percam seus empregos?
 Você já pensou sobre isso? Para saber o que está acontecendo com o processo de venda da TKCSA e que alternativas podem ser pensadas e construídas estará sendo realizada uma Plenária de Representantes Sociais da Comunidade de Santa Cruz e Zona Oeste no dia 01/12 – 10h em diante no auditório da Faculdade Machado de Assis – FAMA na Praça Marques de Herval no centro de Santa Cruz.
 São convidados representações de Associações, Sindicatos, Organizações Populares, Partidos Políticos, Trabalhadores e Moradores da Região que estejam interessad@s discutir e construir juntos e juntas estratégias para que essa venda não signifique mais danos à população de Santa Cruz, do entorno da Baía de Sepetiba e para o Rio de Janeiro como um todo.  
Venha defender sua saúde e de toda a sua comunidade. Entendemos que somente com a organização coletiva de diferentes setores do movimento social podemos pressionar para que a venda da TKCSA seja uma oportunidade que se abre para que ela seja  substituída por uma melhor e mais justa utilização do espaço ocupado atualmente. Propomos para avaliação de todas/os um Campus Universitário Eco Tecnológico que conjugue parque recreativo/reserva ambiental da parte do litoral da Baia de Sepetiba, Faculdades Públicas de Agricultura, Pesca, Indústria e Turismo modelares bem como conjuntos residenciais para estudantes como substitutos da CSA? Quanto vai custar? Muito menos do que custou até agora os “incentivos/isenções” do governo a CSA.      
Venha expressar suas ideias!!! Santa cruz a e baía de Sepetiba merecem um futuro melhor!
SEPE/REGIONAL IX,       
Sergio Paulo Aurnheimer Filho

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Concurso Faetec 2010/2011 - Audiência na Alerj, 11/04/2012

Transcrição da Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em 11/04/2012 (Julio Cesar Roitberg)
Pauta: Tema central - Faetec Prof. Marcelo Costa - Sindepefaetec, iniciou a fala com uma denúncia "muitos vieram do interior do Estado que não puderam entrar [...] Há muita gente lá fora aguardando o que estamos decidindo..." Haverá uma rápida assembleia a ocorrer na escadaria sobre tudo o que for dito aqui e será repassado assim que acabar a audiência.
A pressão do Sepe e da categoria garantiu a antecipação do Nova Escola aos profs da Seeduc, cujo salario, proporcionalmente, ultrapassou o salário dos profs. da Faetec. Havia um discurso falacioso sobre a imagem destes "marajás do estudo no RJ", dentre outras.
Sobre o concurso afirmou que a Faetec, através de e-mail corporativo, diz que chamou o nº de concursados (depois de 8 anos sem concurso público!), mas não disse sobre este mesmo nº dos contratados: um monte! Daí a necessidade de se chamar muito mais concursados aprovados, principalmente em Bacaxá e Imbariê, escolas técnicas novinhas.
Nem 10% dos profs. são concursados. "Uma gota no oceano de concursados em relação aos contratados". É necessário optar por um trabalho sério, e, não fantasioso. Sobre o vale transporte, até hoje, muitos servidores do interior do Estado, não o recebe.


Leia o texto na íntegra

domingo, 11 de dezembro de 2011

Tartarugas não são ninjas!!!

Apesar de que o cinema teima em afirmar, nenhuma tartaruga de verdade consegue realizar as proezas da ficção. 
Tudo bem que elas até consigam suportar os dias inteiros dentro de caixas sem ventilação no comércio de animais; servindo de brinquedo às criancinhas. 
Afinal, pimenta na língua do outro, pouco nos agride... 
Mas, dificilmente, sobrevivem a sacrifícios extremos como ficar entalada em um anel de garrafa pet.
Esta, por exemplo, supostamente, conseguiu crescer com um 
destes aneis plásticos em torno do casco.
Isto pode e tem de ser evitado, apenas rompendo e retirando os aneis do gargalo, antes de descartar as garrafas e outras embalagens contendo elementos que colocarão em risco 
a integridade destes seres.
Saiba mais sobre o cuidado com estes e outros seres com gente que aprendeu muito sobre o respeito a todos os seres, independente da forma como se apresentam, clicando nas imagens.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Transportes públicos metropolitanos e a homeostase urbana

Fila de ônibus


Transportes públicos metropolitanos e a homeostase urbana: para a compreensão do Princípio do anel retroativo entre o caos e o cosmos na Maravilhosa Cidade do Rio de Janeiro 

Na tarde chuvosa de 9/12/2012, sexta-feira, eu e a Ana Paula entramos na fila pro ônibus de Campo Grande, que nos levaria ao West Shopping, pra uma “saidinha” com a sua turma da Rural. Como a proteção é muito estreita, não havia espaço para todos. Mal a chuva começou a apertar, houve uma súbita acomodação, a tal ponto de que, muitos, assim como nós, que não poderíamos nos abrigar, pudéssemos nos proteger. Assim como em muitas destas proteções, espalhadas por toda a cidade, havia uma senhora deitada no chão, quase encostada no muro, em situação de deplorável mendicância.  Próximo ao meio-fio, desprotegido pela marquise, havia dois vendedores de biscoito, água, amendoim... com várias caixas de isopor, protegidas por plásticos. Após registrar este momento na fila, comentei com a Ana sob um dos princípios de um novo fazer, de uma nova ciência, apontados por Morin (2003) – o da homeostase – que tenho percebido bastante nas aglomerações do Rio de Janeiro, principalmente, nos transportes públicos, como no metrô, nos trens, nos ônibus. TEXTO COMPLETO

Paulo Freire

"Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica."

(Pedagogia da autonomia)